Doze meses se passaram até a entrega da Escola Municipal
Maria Cecília, que será inaugurada neste domingo, dia 14, pelo prefeito Antônio
Carlos Vilaça. Agora, o sentimento dos operários que trabalharam na construção
do prédio é de orgulho. Em média, 60 trabalhadores de diferentes funções
atuaram na obra.
Iranildo Silva Lameira, de 20 anos, foi servente de
pedreiro. Foi a primeira vez que o morador do Cafezal trabalhou numa obra do
porte da Maria Cecília. “Minha prima vai estudar aqui”, disse ele, que
manifestou contentamento em seu último dia de trabalho no canteiro. “Foi muito
bom, é uma alegria ver essa obra”.
Todos os dias, de 7h ao meio-dia e de 13h às 17h, eles
estavam lá, erguendo uma estrutura moderna e sofisticada, com capacidade para
acolher cerca de 800 estudantes. “Provavelmente, minha netinha vai estudar
aqui”, comentou o pedreiro Junior Prestes Campos, que, olhando a obra pronta,
exclamou: “Só o luxo, né?”
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Foto: ASCOM/PMB |
Júnior trabalhou na construção da escola do início ao final.
Cuidou do acabamento, especialmente dos pisos da escola. Profissional
experiente, foi a primeira vez que atuou numa obra desse porte em Barcarena.
“Sinto orgulho de ter feito parte do grupo que ergueu esse prédio”, contou ele.
Da fundação ao acabamento, tijolo por tijolo, num esforço
pessoal e coletivo, a obra misturou profissionalismo e companheirismo. O
pedreiro Rafael Marques disse que aprendeu muito com a troca de experiência
entre colegas de diferentes ofícios. “A gente fez novos amigos aqui”, disse
ele. “Foi uma experiência ótima”.
Seu José Batista, aparentemente o mais velho entre os
operários, parecia ser o mais radiante no último dia de trabalho. “Sou o faz
tudo da obra”, disse ele. “Eu pensei que a gente não ia entregar dentro do
prazo”, comentou operário. A preocupação dele era pertinente, já que a escola
Maria Cecília não foi uma obra simples.
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Foto: ASCOM/PMB. |
O mestre de obras Manoel Olegário Fernandes Quaresma
classificou a escola como “uma arquitetura arrojada”, construída em um terreno
de várzea, que exigiu diferentes tipos de materiais. “Nosso sentimento é de
dever cumprido”, disse Olegário. “Foi um trabalho muito gratificante”,
finalizou ele.
Com informações da ASCOM/PMB.
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