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Mostrando postagens de novembro 1, 2018

Advogados veem juiz sob suspeição: Bolsonaro chamou Moro para o governo ainda durante a campanha.

O juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato em Curitiba, foi convidado para integrar o governo de Jair Bolsonaro ainda durante a campanha eleitoral. Segundo o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, a interlocução foi feita pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. "Isso (o convite) já faz tempo, durante a campanha foi feito um contato", disse Mourão. O general participa, na manhã desta quinta-feira (1º), do encontro entre o presidente eleito e o juiz federal para discutir a eventual participação de Moro no próximo governo. O magistrado chegou por volta das 7h30 ao Rio de Janeiro para a reunião. Durante o voo, em entrevista ao “Bom Dia, Brasil”, Moro disse que vai ouvir Bolsonaro e saber se há compatibilidade entre suas propostas e a do futuro presidente. O superministério oferecido a Moro contempla as estruturas da Justiça, da Segurança Pública, da Transparência e Controladoria-Geral da União e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras

Supremo confirma suspensão de ações que censuraram universidades

Com comparações e referências à ditadura civil-militar brasileira e a outros regimes autoritários, como o próprio nazismo alemão, o Supremo Tribunal Federal referendou, nesta quarta-feira (31/10), a suspensão das ações policiais e judiciais que  censuraram atos , aulas e manifestações políticas em universidades. A decisão unânime do colegiado recorreu aos princípios da liberdade de expressão e de cátedra. Em sessão que durou mais de cinco horas e que tratou exclusivamente do tema, os ministros exaltaram o voto dado pela relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, classificado de "antológico". A arguição de descumprimento de preceito fundamental foi  apresentada  pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a  liminar concedida  no último sábado (27/10). O mérito ainda deverá ser avaliado pelo Plenário. “Sem liberdade de manifestação, a escolha é inexistente. O que é para ser opção, transforma-se em simulacro de alternativa. O processo eleitoral transforma-se em