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Hydro e UFPA firmam nova parceria para inovar no combate à Covid-19

Acordo envolve investimento acima de R$ 880 mil em projetos de pesquisas científicas voltados à Covid-19.

A Hydro e a Universidade Federal do Pará (UFPA) firmaram mais uma parceria para fomentar a ciência em prol do desenvolvimento de soluções inovadoras de enfrentamento à Covid-19. Ao todo, a empresa investirá mais de 880 mil reais nos projetos. A iniciativa faz parte da atuação colaborativa da Hydro em ajudar o Estado no combate à pandemia.

“O cuidado é um dos valores da Hydro. Como bons vizinhos, nos dedicamos a colaborar com as comunidades do entorno das nossas operações e com o Estado do Pará. Neste contexto, a parceria com a UFPA nos dá a oportunidade de contribuir nas áreas de pesquisa, educação e desenvolvimento de ciência, fundamentais para melhorar a qualidade de vida da nossa população”, afirma Erik Araújo, gerente sênior de pesquisa e desenvolvimento da Hydro.

Os projetos apoiam três linhas de pesquisa: estudos dos efeitos psicológicos do isolamento social para criação de programas que ajudem a promover o bem-estar das pessoas durante e após a pandemia; uso da ciência de dados para elaboração de modelos epidemiológicos aderentes à realidade dos municípios de Barcarena e Paragominas, no Pará; e o desenvolvimento de respiradores de baixo custo, como equipamento auxiliar emergencial nos centros de terapia intensiva. Todos os projetos poderão ser adaptados para outras cidades da região Norte e demais regiões do país.

“É muito oportuna essa parceria da Hydro com a UFPA, para desenvolver pesquisas relacionadas com a Covid-19. Somente por meio de abordagens científicas de excelência e inovadoras, a sociedade poderá ter acesso a informações confiáveis, num momento tão difícil para a população brasileira”, afirma a professora Iracilda Sampaio, pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPA.

Conheça cada projeto de pesquisa da parceria

O projeto de gestão de dados científicos para ajudar no planejamento de iniciativas de combate à pandemia em Barcarena e Paragominas terá duração de um ano. Serão aplicados métodos estatísticos nos resultados obtidos da população testada e do levantamento socioeconômico-epidemiológico de Paragominas e Barcarena. O projeto ocorrerá em quatro etapas: análise crítica do perfil socioeconômico-epidemiológico da população com Covid-19; identificação dos principais fatores que podem dificultar o combate à doença; elaboração de modelos epidemiológicos aderentes à realidade local e identificação das principais consequências sociais, econômicas e ambientais da pandemia.

Após essas etapas, serão propostas ações de controle e mitigação da Covid-19 e um modelo epidemiológico personalizado será apresentado. Os resultados podem apoiar as autoridades locais também no diagnóstico da doença e na criação de políticas públicas para enfrentar a pandemia. É coordenado pelo professor doutor Marcelino Silva da Silva, do Instituto de Tecnologia, que atua também no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, na área de Computação Aplicada, na Faculdade de Engenharia da Computação e Telecomunicações e no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica.

Com duração de dois anos, o segundo projeto vai analisar as reações emocionais ao isolamento social na situação de pandemia da Covid-19 por meio de pesquisas observacionais, descritivas e exploratórias. O objetivo é promover o bem-estar das pessoas durante e após a pandemia. Para isso, serão desenvolvidas alternativas como um modelo psicológico preditivo, programas de psicoeducação para promover qualidade de vida e para ajudar as pessoas a superar a violência doméstica e um aplicativo para identificar o comportamento alimentar pouco saudável provocado por estresse pandêmico. O estudo é coordenado pelo professor doutor Janari da Silva Pedroso, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento.

Também com duração de dois anos, o terceiro projeto da parceria é o desenvolvimento de respiradores de baixo custo que podem ser usados por pacientes de gravidade intermediária, liberando ventiladores mecânicos para pacientes de alta gravidade. Testes preliminares já estão em andamento após a conclusão do projeto conceitual e a montagem do protótipo. Os próximos passos envolvem a adaptação de acessórios eletrônicos, o projeto final e a calibração, últimos testes e o lançamento do equipamento otimizado. O desenvolvimento é de um acionador de Ambú automático como equipamento auxiliar emergencial de respiradores mecânicos utilizado em Unidades de tratamento intensivo (UTIs), com a coordenação pelo professor doutor Marcelo de Oliveira e Silva, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, do Curso de Engenharia Mecânica e do Curso de Engenharia Biomédica.

Com informações da ASCOM/HYDRO. - Foto/Divulgação

 

 

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