Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções
respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após
casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela
primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como
coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns
ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com
o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são
o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral,
conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em
seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam
doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A
maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida,
sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem. Os coronavírus
comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta
coronavírus OC43, HKU1.
Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias
graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla
SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada
pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na
China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na
América do Norte, América do Sul, Europa e Asia, infectando mais de 8.000
pessoas e causando entorno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser
controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado
mundialmente.
Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto
daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus
era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação,
inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente
Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península
Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes
de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia.
Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada
como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês
“Middle East Respiratory Syndrome” e o novo vírus nomeado coronavírus associado
à MERS (MERS-CoV).
Manifestações Clínicas
Os coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias
brandas a moderadas de curta duração. Os sintomas podem envolver coriza, tosse,
dor de garganta e febre. Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das
vias respiratórias inferiores, como pneumonia. Esse quadro é mais comum em
pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou
em idosos.
O MERS-CoV, assim como o SARS-CoV, causam infecções graves.
Para maiores informações sobre as manifestações clínicas do MERS-CoV, acesse a
página sobre MERS-CoV.
Período de incubação
De 2 a 14 dias
Período de Transmissibilidade
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas
enquanto persistirem os sintomas É possível a transmissão viral após a
resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é
desconhecido para o SARS-CoV e o MERS-CoV. Durante o período de incubação e
casos assintomáticos não são contagiosos.
Transmissão inter-humana
Todos os coronavírus são transmitidos de pessoa a pessoa,
incluindo os SARS-CoV, porém sem transmissão sustentada. Com relação ao
MERS-CoV, existem a OMS considera que há atualmente evidência bem documentada
de transmissão de pessoa a pessoa, porém sem evidencias de que ocorra
transmissão sustentada.
Modo de Transmissão
De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos
coronavírus se dá por contato próximo* de pessoa a pessoa.
*Definição de contato próximo: Qualquer pessoa que cuidou do
paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; que tenha tido
contato físico com o paciente; tenha permanecido no mesmo local que o paciente
doente (ex.: morado junto ou visitado).
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