O acordo construído pelo governo para retirar da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial o fim das promoções dos servidores públicos não satisfez os agentes de segurança. Mais de 20 sindicatos e entidades representativas das forças de segurança divulgaram uma nota (íntegra) afirmando não terem sido consultadas e informando que manterão a pressão pela possibilidade de reajustes nos salários. "A proposta trazida pelo governo não contempla nem faz justiça aos policiais e profissionais brasileiros da segurança pública, que seguem colocando suas vidas na linha de frente do combate à pandemia, com índices de contaminação que ultrapassam em três vezes à média da população brasileira", afirmam na nota. A PEC abre espaço para a volta do auxílio emergencial ao colocar as despesas com o benefício fora do teto de gastos. Pelo texto acordado, ainda vai ficar proibida a realização de concursos públicos durante as crises fiscais e vedada a adoção de outras medidas que acarre