Camila Costa, é soldado lotada no Grupamento Fluvial da PM Há 33 anos a Polícia Militar do Pará abriu os quadros para ingresso de mulheres na corporação. A primeira turma do pelotão feminino fez curso em 1982. Hoje as turmas são mistas, e a instituição – fundada em 1818 – conta com cerca de 200 mulheres, que representam 15% do efetivo total. Vistas como uma presença essencial, elas garantem que é uma honra servir. A experiência é de quem viveu 19 anos de farda, como a subtenente Amélia Garcia, militar reformada que entrou na primeira turma de mulheres da Polícia Militar. “Quando o edital abriu, foi uma novidade. Na época a PM era auxiliar do Exército, e eu queria trabalhar. Eu me inscrevi escondida, movida pelo desafio de fazer o que nunca fiz e vencer isso”, conta. A entrada da mulher na corporação foi providencial para a melhoria dos serviços, elas garantem. “Viemos para amenizar um pouco aquela imagem de truculência que era atribuída ao policiamento masculino. Hoje há