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Hemopa convoca doadores para salvar vidas na hemorrede

Com o intuito de intensificar ações estratégicas para captação de doadores voluntários de sangue e reduzir os impactos causados pela pandemia no atendimento transfusional da rede hospitalar pública e privada do estado, a Fundação Hemopa promove ações em parceria com a sociedade e instituições de todas as esferas para manter estoque regular de sangue.

Considerado serviço essencial à vida, a coleta de sangue é mantida em todas as unidades da hemorrede, distribuídas pelos municípios de Belém, Marabá, Castanhal, Santarém, Capanema, Altamira, Tucuruí, Abaetetuba e Redenção.

Mesmo com o período de Lockdown instalado em Altamira e Capanema, até o dia 4 de abril, a gerente de Captação da Fundação Hemopa, a assistente social Juciara Farias, ressalta a necessidade imperativa da doação de sangue, especialmente nessas unidades. “A restrição do lockdown não proíbe este ato solidário. Estamos esperando os doadores com todo protocolo de segurança em nossas unidades”.

Doador de sangue há 38 anos, João Batista  Ferreira Pinto, atendeu ao apelo do Hemopa Altamira na manhã desta terça-feira, 30. “Comecei a doar sangue com 18 anos, quando estava no Exército e até hoje repito este ato solidário, sempre que possível e cumprindo o intervalo de dois meses a cada doação. A pandemia e nem o lockdown nunca me impediram de doar”, ressaltou o voluntário que tem o tipo sanguíneo O+.

Residente na mesma cidade, a doadora Cleide Nogueira Pinto, também não abre mão de doar sangue, mesmo em tempos tão difíceis. “Acho muito importante, principalmente, neste tempo de pandemia, onde muitas pessoas também precisam de sangue. Aqui na unidade é muito seguro. Tenho uma satisfação muito grande em ajudar quem está necessitando de sangue. Fico emocionada só em falar. Doar sangue faz bem pra gente também”.

Com 24 anos e pai de dois filhos, o conferente Mauro Sérgio dos Santos Coêlho Filho, se orgulha em ser doador de sangue. Residente de Capanema, ele exalta a importância de doar sangue. “ Ser doador de sangue tem uma significância de ajudar o próximo, ajudar alguém. Um dia você pode precisar de sangue. Então vamos ajudar os outros”

No Hemocentro Regional de Marabá, sudeste paraense, o funcionamento está normal, de 7h às 12h30, de segunda a sexta-feira, mesmo com a atual condição de restrições impostas pelo enfrentamento à Covid-19, com o decreto municipal, que proibiu na cidade, o funcionamento de comércio não essencial, de 29/03 a 5 de abril.

A gestora da unidade, a biomédica Regiane Chamon Avancini Izaias, convoca os voluntários da causa da doação de sangue de Marabá e municípios vizinhos, para fazer agendamento da doação de sangue, visando manter o estoque regular da unidade, porque a necessidade transfusional é constante e a responsabilidade de abastecer a rede hospitalar da região é grande.

“Seguimos todos os protocolos de segurança para atender nossos doadores e todos que transitam pela unidade. Salvem vidas. Doem sangue, sem deixar de abrir mão dos cuidados básicos para enfrentamento da Covid, entre eles, uso de máscara, lavar as mãos com água e sabão ou uso do álcool em gel; e evitar aglomeração”, pontuou a biomédica.

A gestora adianta que no próximo sábado, 3, o Hemopa Marabá funcionará,  das 7h30 às 15h. A unidade receberá os voluntários da sociedade e de  um grupo da Igreja Adventista.

Quem pode doar sangue - O cidadão que deseja fazer a doação de sangue precisar seguir os critérios básicos:

 • Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal);

 • Pesar mais de 50 kg

 • Estar em boas condições de saúde.

No momento do cadastro, é obrigatório apresentar um documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, passaporte ou carteira de trabalho).

Quem teve Covid-19 também pode voltar a doar sangue, só precisa esperar 30 dias após a cura. Quem teve contato com pessoas que tiveram a doença deve esperar 14 dias após o último contato.

Para quem recebeu a vacina Coronavac/Butantã, são 48 horas de inaptidão para doação de sangue, após cada dose. Já a vacina AstraZeneca/Fiocruz, são 7 dias após cada dose. Se o candidato à doação de sangue não souber qual imunização fez, só poderá voltar a doar sangue, após 7 dias.

Com informações da Agência Pará - Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará




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