Uma quadrilha de Minas Gerais que fraudava processos seletivos de instituições públicas e privadas de ensino superior será julgada pela Justiça Federal. A competência foi declinada pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça daquele estado ao apreciar os recursos dos réus nos quais pediam liberdade. Eles estão presos desde o ano passado. Segundo os autos, em 24 de novembro de 2014, sete integrantes da quadrilha foram presos pelos crimes de organização criminosa, estelionato, falsidade ideológica e também por ingressarem fraudulentamente em certames públicos. O grupo foi investigado por aproximadamente seis meses por meio de interceptações telefônicas. A quadrilha obtinha ilegalmente vagas em instituições públicas e privadas, em vários estados e em diferentes concursos, incluindo o Exame Nacional do Ensino Médio — o Enem, que aconteceu nos dias 8 e 9 de novembro de 2014. Para facilitar a entrada de estudantes no curso de medicina, cobravam valores que variavam de R$ 70 a 200 m