Morreu no início da manhã deste domingo (14), o radialista,
narrador e apresentador Ronaldo Porto, do Grupo RBA. Ele estava lutando há
semanas contra a Covid-19 e estava internado em um hospital particular em
Belém.
Segundo o boletim médico divulgado no sábado (13), a pressão
arterial do jornalista dele voltou a ter quedas significativas, obrigando a
equipe médica a fazer medicações mais fortes. As plaquetas também caíram muito
e os leucócitos estão em 3 mil, muito abaixo do mínimo indicado.
Também no sábado, foi detectado que seu sangue estava com
alto grau de acidez e que ele estava utilizando 100% do oxigênio fornecido
pelos aparelhos. Já não era mais possível fazer hemodiálise como deveria em
função da pressão.
Aos 69 anos, o "40 graus da Rádio Clube", piorou
bastante e não resistiu às complicações da doença que já vitimou quase 280 mil
pessoas no Brasil desde o ano passado.
TRAJETÓRIA
Ronaldo Napoleão de Araújo Porto nasceu em fevereiro de
1952. Era bacharel em direito e também atuou como professor universitário.
Começou sua carreira na comunicação em 1969 produzindo reportagens para a Rádio
Marajoara.
Esteve à frente da cobertura de alguns eventos de âmbito
internacional pela Rádio Clube e, atualmente, apresentava programas na TV RBA e
também atuava em diversas coberturas esportivas. De 1997 a 2000, exerceu também
mandato de vereador na capital paraense.
Com locução excelente, Ronaldo foi o responsável pela
narração de dois dos maiores feitos dos gigantes clubes da Amazônia: narrou, em
1997, a partida que marcou o tabu de 33 jogos do Clube do Remo diante do
Paysandu e, em 2003, a história vitória do Papão contra o Boca Juniors em La
Bombonera, pela Libertadores.
Com informações e foto: DOL
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