Personagem criado pelo juiz Cláudio Rendeiro é pauta da
Folha de São Paulo
O humor simples, marcado pela fala característica do caboclo
amazônico usado por Epaminondas Gustavo, personagem criado em 2009 pelo juiz
Cláudio Rendeiro, titular da 4ª. Vara do Tribunal do Júri do Tribunal de
Justiça do Pará, para explicar de maneira acessível assuntos relacionados ao
Judiciário, foi tema de matéria do jornal Folha de São Paulo da últimasegunda-feira, 18.
Em 2013, após Cláudio Rendeiro gravar um áudio para o filho,
que se tornou viral nas redes sociais, o personagem começou a ficar conhecido e
o juiz começou a receber convites para gravar programas. Desde o início de
2014, seu personagem apresenta na Web Rádio Jus do TJPA o programa de um minuto
“Escuta mano o meu recado”, em que faz piadas usando o linguajar e expressões
típicos do ribeirinho amazônico e explica temas como violência contra a mulher,
leis trabalhistas, direito eleitoral e civil, penas alternativas e outros.
Para o juiz, seu personagem tem um propósito educativo. “O
Epaminondas transforma o juridiquês em algo mais informal. Qualquer pessoa, da
mais à menos instruída, vai entender. É papel do personagem promover a
cidadania. Ele foi criado por um juiz, e não teria sentido o humor pelo humor.
É algo pedagógico”, disse o juiz à Folha.
O programa também é apresentado diariamente na Rádio
Cultura, e hoje também são produzidas vinhetas em vídeo com temáticas
educativas, exibidas na fanpage do TJPA no Facebook .
O personagem criado pelo juiz também aparece em programetes
produzidos por outras instituições, sobre temas como educação no trânsito e saúde,
além de apresentar shows de
stand-up comedy de cunho social e comandar o
bloco de Carnaval Atrás do sem aquele, que abraça causas sociais.
Em tempo:
A Matéria com a manchete:
“Juiz usa personagem ribeirinho para “traduzir juridiquês” no Pará” é
acessada no link a seguir somente por assinantes e cadastrados do site Folha de
São Paulo https://brasil.blogfolha.uol.com.br/2018/06/18/juiz-usa-personagem-ribeirinho-para-traduzir-juridiques-a-populacao-no-para/
“Mas, que tá não!”
Fonte: TJ/PA
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