Um mês após o 18 de Maio de 2012, desaparecia a adolescente DAIANE MACEDO de 14 anos, após ter deixado uma irmã de 12 anos na escola na comunidade “Araticu”, em Barcarena.
Conforme amplamente divulgado pelos meios de comunicação, Daiane estava desaparecida desde o dia 18 de junho, quando o inquérito de desaparecimento foi registrado na Delegacia de Barcarena. A mãe da jovem registrou o sumiço da menina. E quase uma semana depois foi encontrar o corpo
em estado de putrefação.
em estado de putrefação.
A vítima já havia acusado do padrasto de assédio
O caso começou a ganhar repercussão no meio da semana, quando o pai da adolescente, procurou o repórter Carlos Baia, da rádio FM Metropolitana (A época), pedindo apoio para localizar a filha que não tinha motivos para desaparecer bruscamente. “Fizemos várias incursões nas matas da comunidade com ajuda de pessoas que conhecem a região e do próprio pai da menina”, disse o repórter Carlos Baia.
O caso foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Barcarena e, de posse de informações, o delegado Maurício de Menezes Pires instaurou inquérito policial ouvindo o padrasto da menina, Rosivan, que inicialmente negou as acusações de ter assediado a jovem, na tentativa de manter relações sexuais. O delegado ouviu várias pessoas da comunidade e, como não havia indícios contra o padastro, o ouviu e liberou, aguardando o resultado das investigações e o possível aparecimento da garota.
Um dia após o desaparecimento, moradores encontraram, parte da roupa que a adolescente vestia no dia do desaparecimento, a bicicleta que ela usou para levar a irmã à escola e, mais na frente, um terçado pertencente ao padrasto, em um caminho um pouco distante do local de onde foi finalmente encontrado o corpo, na manhã de sábado (23).
O depoimento mais comprometedor, ainda na instauração do inquérito, veio da avó da menina. Ela disse ao delegado Maurício que tempos atrás chegaram a sua casa no ramal do Igarapé-Açu as netas, cada qual com uma sacola com roupas, dizendo que iriam morar com a avó.
Indagadas sobre o motivo, as meninas disseram que saíram da casa da mãe porque não aguentavam mais as tentativas de abuso do padrasto, Rosimar. A avó, em depoimento exclusivo a que o DIÁRIO teve acesso, disse que o padrasto vivia insistindo com a menina para que ela lhe servisse sexualmente e, como a jovem não aceitava, ele a apalpava.
(Dário do Pará)
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