Área Industrial de Vila do Conde: Prefeito Vilaça e Secretários estão atentos ao futuro remanejamento
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Prefeito Vilaça e Moradores |
O prefeito Antônio Carlos Vilaça conversou com moradores da Vila do Conde na manhã desta segunda-feira, 8, sobre o remanejamento dos moradores que ocupam a área industrial de Barcarena. Vilaça quer uma ação justa à população que precisa de novas moradias.
Cerca de 1600 famílias ao longo de 30 anos, ocuparam uma área da CDI (companhia de desenvolvimento industrial, de propriedade do Governo do Estado do Pará. Com o desenvolvimento da região, inúmeros projetos se instalaram no entorno dessas moradias, por ser o município polo industrial; A poluição causada pelos produtos químicos manuseados por essas fábricas, tem causado inúmeras doenças aos moradores da área, o que fez a comunidade pedir socorro às autoridades do município e Governo do Estado.
Foi montado uma força tarefa entre o Governo do Estado, Prefeitura de Barcarena, SPU/PA e COHAB, com o intuito de diminuir o sofrimento dessas famílias, que em detrimento da vida saudável, optaram em deixar a área.
O remanejamento dessas famílias, agora divididas, entre:
Moradores tradicionais, pescadores, agricultores e urbanos, teve o
acompanhamento cadastral feito pela UFRA (Universidade Federal Rural da
Amazônia), que realizou o cadastro social e de benfeitorias, afim de
estabelecer o percentual de indenização pleiteado pelas mesmas.Parte dessas famílias, serão remanejadas para um conjunto
habitacional, construído pela COHAB, em uma área de 42ha (420.000 m²), com toda
infraestrutura necessária.
A Secretaria Municipal de Ordenamento Territorial e Habitação (SEMOTH), vem acompanhando todo o
processo, desde o projeto de construção das casas, instalação dessas famílias,
até as indenizações pleiteadas, a fim de que direitos sejam assegurados.
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Secretário Araújo |
"não podemos deixar que aconteça o que ocorreu com as famílias remanejadas para abrigar os projetos albrás/alunorte, cujos direitos não foram respeitados" disse o Secretário Araújo da SEMOTH.
“O Governo do Estado e a Prefeitura de Barcarena sabem que não é tarefa fácil, remanejar 1600 famílias sem causar traumas. São histórias e vidas que devem continuar a sobrevivência após o remanejamento de cada um, deve ser levado em consideração; Programas de inclusão social, qualificação técnica de mão de obra especializada, deve fazer parte das discussões, afim de que filhos e netos desses moradores possam ser os trabalhadores a serem contratados pelas empresas que vierem a se instalar no local - É a chamada responsabilidade social que todos esperam.” Completou o Secretário Araújo.
Barcarena, paga o preço do desenvolvimento!
Geograficamente, o município é economicamente um polo
industrial importantíssimo para o desenvolvimento do Pará e do Brasil.
“A exportação através do porto de Vila do Conde é mais rápida e barata em relação aos portos de Santos (São Paulo) e Paranaguá (Paraná), para os maiores portos do mundo, via baía do Marajó até chegar às águas do oceano atlântico, Portanto, merece também a atenção dos Governos Federal, Estadual, não só do ponto de vista econômico; Mas principalmente, de nosso povo, de nossa gente.” Disse o Prefeito Vilaça.
A História:
Esse processo já se arrasta há 5 anos, mas só agora conta com a atenção especial para equacionar um problema que já não é apenas dos moradores dessas áreas, mas de todo município. O Prefeito esteve presente, e garantiu que a infraestrutura necessária e a melhoria na qualidade de vida e sobrevivência das famílias terá um tratamento especial em seu Governo.
"para isso criei uma secretaria para resolver o problema de título de propriedade de quem nunca teve o documento de sua terra". completou o Prefeito Vilaça.
O Apoio:
Foto: Russo145 |
O representante do Governo do Estado - Secretário Sidnei
Rosa, tem se empenhado ao extremo, juntamente, com a Presidente da COHAB, Dra.
Noêmia, para que ainda dentro de 18 meses as famílias já estejam instaladas no
conjunto da COHAB.
Nos próximos dias o Secretário ficou de apresentar a maquete
do conjunto às famílias; Bem como o relatório da UFRA, que talvez deva por
conter informações que não estejam claras, sofrer algum tipo de correção, nada porém
que altere as negociações.
"queremos o desenvolvimento, mas desde que ele não nos atropele e destrua nossas vidas e de nossos filhos" disse seu Joaquim Gonzaga, um dos moradores que será remanejado.
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