
VÁ EM PAZ!!
O tempo verbal utilizado pela Rádio Senado em uma “biografia” sobre o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), está causando problemas para a Secretaria Especial de Comunicação do Senado (SECS). Trata-se de uma gravação de 21 minutos produzida pela emissora oficial e intitulada “Reportagem especial em homenagem ao senador José Sarney”, na qual o peemedebista de 81 anos é lembrado, no tempo pretérito, por realizações, títulos e funções que exerceu. Ou seja, como se estivesse morto.
O material (escute aqui) foi obtido pela equipe on-line do jornal O Estado de S.Paulo, que trata o episódio como vazamento do suposto obituário. O áudio não chegou a ser veiculado, e a SECS chegou a negar que se tratava de um material de homenagem pós-morte. A assessoria de comunicação do Senado disse ainda que todos os 81 senadores têm biografias em produção pela rádio, e o tempo verbal usado na matéria pode ter sido erro da reportagem.
“Além de uma extensa vida política, Sarney se destacou nas artes. Ele era membro da Academia Brasileira de Letras [ABL] desde 1980”, diz trecho do áudio, que é iniciado com a afirmação de que o ápice da trajetória política de Sarney, presidente do Senado pela quarta vez não consecutiva, foi a Presidência da República. Ele assumiu o posto na condição de vice do presidente eleito Tancredo Neves, morto em 1985 antes de tomar posse.
Fonte: CONGRESSO EMFOCO
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