O empenho da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) na defesa das prerrogativas da Magistratura tem sido constante. Exemplo disso foi o caso da Juíza paraense Clarice Andrade (foto) afastada de suas funções, por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que aplicou a pena de aposentadoria compulsória em razão da prisão de uma adolescente em um presídio masculino. Na última sexta-feira (7), foi publicado o acórdão e a certidão de julgamento em que garantem o retorno da Juíza à Magistratura, embora Clarice já tenha retomado suas funções desde a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou a decisão do CNJ. O julgamento foi em junho de 2012 e a partir desse mês ela pode fazer o pedido de retorno, conforme ficou expressamente definido pelo Supremo por meio de um mandado de segurança. “Eu retornei à Magistratura em 3 de agosto de 2012”, afirmou a Juíza. Clarice de Andrade relembrou que se sentiu injustiçada à época em que foi decretada a sua aposentadoria co