
O evento, que integrou outras áreas do governo, como cultura e cidadania, teve como objetivo discutir e avaliar os trabalhos que já vêm sendo feitos pela secretaria, bem como as novas medidas a serem adotadas, além de abrir o diálogo entre os novos gestores e a comunidade.
“Nosso intuito é de que a polícia possa chegar à comunidade
para poder garantir que os outros serviços, como educação, saúde e cultura,
cheguem. E para fazer isso precisamos da colaboração de todos, daí a
importância das lideranças comunitárias, dessas parcerias, porque sem o apoio
de todos vocês, nós não conseguiremos difundir nem a nossa idéia tampouco
implementar o nosso trabalho”, afirmou o secretário de segurança pública,
Ualame Machado, em conversa com a comunidade.
O encontro oportunizou, também, o debate dos problemas que
rondam as comunidades, assim como traçar medidas de prevenção, a fim de reduzir
a criminalidade. “Eu tenho certeza que esse novo projeto que aqui estamos
vivendo hoje, está mostrando para nós um novo governo realmente preocupado com
a segurança pública, que é com o que estamos sofrendo muito em nossas
comunidades. Será de novo uma nova construção, pois trabalhar cultura de paz,
polícia comunitária, sem educação e sem cultura pra mim não é nada, não adianta
só a polícia repressiva, é preciso também cultura, com espaços para os nossos
jovens”, avaliou a presidente do conseg do bairro do Tapanã.
Além do secretário de Segurança Pública, estiveram presentes
na reunião o secretário adjunto da Segup, Cel. Arthur Moraes, a secretária de
cultura, Úrsula Vidal, o delegado geral adjunto da Polícia Civil, Dilermano
Tavares.
Para a titular da Secult, Úrsula Vidal, o trabalho integrado
entre segurança e cultura é fundamental para combater a criminalidade. “Os
Conseg’s já têm uma representatividade que garantem para nós esse mapeamento
das demandas do território e todas as lideranças reforçaram muito a importância
da cultura como uma ferramenta importante de transformação social. Então
precisamos trabalhar de maneira transversalizada e integrada. Nós entendemos
que temos uma missão de transformar o Estado do Pará em um grande território de
paz e isso não se faz somente com políticas de segurança pública, se faz também
com políticas de educação, de cultura, entre outras. Sabemos que a sociedade
civil já se organiza em diversas iniciativas e projetos muitas vezes sem
visibilidade ou apoio do poder público e o que pretendemos é potencializar e
fortalecer essas iniciativas que já estão organizadas”, assegurou.
A reunião também contou com a participação de vários bairros
e municípios, como o bairro do Jurunas, Terra Firme, Barreiro, Maracangalha,
Condor, Tapanã I e II, Parque Verde, Marco, Pedreira, Curió Utinga, Distrito de
Icoaraci, Outeiro, Ilha de Caratateua, Barcarena, São Miguel do Guama,
Ananideua, Marituba e Castanhal.
Além de representações da comunidade
quilombola, comunicação dos bairros, Fórum Permanente de Afro Religiosos,
Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Movimento Social Infância Protegida,
Movida, MDB Mulher, representantes dos projetos sociais de diversas Unidades
Integradas Propaz (UIPPs), artistas e representantes de mais de dez Guardas
Municipais.
Texto: RomaNews
Fotos: Segup/Pa.
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