Equipamento é considerado mais abrangente que botão do pânico
Um aplicativo com possibilidades de monitorar e dar maior segurança a mulheres que estiverem sob medida protetiva do Estado pode ser adotado no Pará a partir de março do próximo ano.
O equipamento, considerado mais abrangente em termos tecnológicos do que o “botão do pânico”, foi um dos assuntos da reunião realizada na tarde desta terça-feira, 24, na sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), entre a desembargadora Vera Araújo, responsável pela Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, e representantes do Governo do Estado do Pará e da Prefeitura de Belém.
Por meio do aplicativo, instalado num dispositivo semelhante a um telefone celular, a mulher que se sentir ameaçada poderá enviar notificações via GPS para a Central da Guarda Municipal, que acionará a patrulha mais próxima para prestar socorro, com deslocamento rápido de uma viatura ou moto. O aplicativo ainda será apresentado aos juízes da Vara de Violência Doméstica e Familiar para avaliação.
A reunião, que tratou de medidas protetivas para mulheres em situação de vulnerabilidade, considerou que a tecnologia é uma importante aliada na luta contra a violência. Além do auxílio imediato às mulheres em situação de violência doméstica, o aplicativo também irá nortear algumas ações da guarda municipal, colaborando nas estatísticas sobre os locais com maior índice de denúncias e aprimorando as ações da Guarda Municipal por bairro. O aplicativo, segundo a desembargadora Vera Araújo, deverá ser usado em março de 2016, durante a quarta etapa da campanha “Paz, Nossa Justa Causa”.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa - Tj/Pa.
Texto: João Vital
Foto: Ricardo Lima
Texto: João Vital
Foto: Ricardo Lima
Comentários