Caso de Curuçá: Servidores e pacientes do Hospital Municipal foram vítimas de intoxicação, afirmou o Secretário Hélio Franco (Sespa)
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Hélio Franco |
Helio explicou que a limpeza inadequada do ambiente, utilizando água sanitária e álcool, fez com que a substância se tornasse volátil e fosse inalada pelas pessoas no hospital.
Com os resultados dos exames na mão, Helio Franco afirmou que está totalmente descartada a infecção por vírus, bactéria ou fungo. Os exames em amostras de sangue e urina dos pacientes foram realizados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), Instituto Evandro Chagas (IEC) e um outro laboratório de fora do Estado. “Não é vírus, não é fungo, não é bactéria”, enfatizou Helio Franco. “Trata-se de um episódio restrito ao hospital e não há risco de transmissão de uma pessoa para outra”, garantiu.
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Foto: TV/LIBERAL |
Também foi informado pelo secretário que a morte da paciente Jhenyffer Roberta Abreu dos Passos, ocorrida na Santa Casa de Misericórdia do Pará, não tem relação com o caso de Curuçá, apesar de ela ter passado por lá. Conforme laudo do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, ela morreu de infecção generalizada, iniciada com uma infecção urinária, o que é comum em mulheres grávidas, mas que pode afetar os rins se não for tratada de forma adequada. Um exame do IEC também apontou que ela estava com dengue.
O antídoto do tiocianato é um medicamento injetável chamado Hidroxocobalina. “O medicamento se liga ao cianeto, impede que ele se fixe e retire o ferro da hemoglobina e é eliminado na urina”, explicou Helena. O remédio será utilizado apenas em parte dos 32 pacientes afetados pela intoxicação, principalmente nos que apresentam maiores índices de tiocianato. Os que apresentam índices baixos estão eliminando a substância pela urina.
Maiores detalhes no Link da: Agência Pará de Notícias
FOTOS: ALESSANDRA SERRÃO/AG.PARÁ
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