O julgamento do e
x-deputado Osvaldo dos Reis Mutran (o Vavá Mutran), que ocorreria nesta quinta-feira, 07/04, foi adiado para 09 de junho, por decisão do juiz Edmar Pereira, presidente da 1ª. Vara do Tribunal do Júri de Belém, onde tramita o processo.
Este será o segundo julgamento do fazendeiro Vavá Mutran, com pouco mais de 80 anos. O primeiro, realizado em Marabá em 2005, no Sudoeste do Estado, onde ocorreu o crime, Vavá foi absolvido do homicídio praticado contra David Ferreira de Abreu, de 8 anos. Por maioria dos votos os jurados acolheram a tese defensiva de negativa de autoria.
O Ministério Público do Estado (MPE) recorreu ao Tribunal de Justiça (TJPA), conseguindo anular a sentença absolutória. Também a pedido do MPE o Tribunal desaforou o júri do fazendeiro e ex-deputado para a Comarca de Belém, sendo distribuído o processo eletronicamente para a 1ª Vara do Júri. A requerimento do advogado de defesa do réu, Osvaldo Serrão o juiz decidiu transferir para 09 de junho, no plenário 'desembargador Elzaman Bittencourt', Fórum Criminal de Belém, Cidade Velha.

Este será o segundo julgamento do fazendeiro Vavá Mutran, com pouco mais de 80 anos. O primeiro, realizado em Marabá em 2005, no Sudoeste do Estado, onde ocorreu o crime, Vavá foi absolvido do homicídio praticado contra David Ferreira de Abreu, de 8 anos. Por maioria dos votos os jurados acolheram a tese defensiva de negativa de autoria.
O Ministério Público do Estado (MPE) recorreu ao Tribunal de Justiça (TJPA), conseguindo anular a sentença absolutória. Também a pedido do MPE o Tribunal desaforou o júri do fazendeiro e ex-deputado para a Comarca de Belém, sendo distribuído o processo eletronicamente para a 1ª Vara do Júri. A requerimento do advogado de defesa do réu, Osvaldo Serrão o juiz decidiu transferir para 09 de junho, no plenário 'desembargador Elzaman Bittencourt', Fórum Criminal de Belém, Cidade Velha.
A defesa do fazendeiro alega negativa de autoria, e que teria sido um caseiro de nome Assis, que nunca foi encontrado, o autor dos disparos. O exame de pólvora combusta realizada nas mãs do réu, atestou resultado negativo. A acusação, que será sustentada pela promotora Rosa Cordovil Vavá Mutran é o autor do crime. A representante do MPE se baseia em testemunhas que presenciaram o réu sacar a arma e atirar na cabeça da criança.
Conforme a acusação os garotos estavam jogando no terreno que fica ao lado de sua chácara e estariam importunando o ex-deputado. Testemunhas informaram que o réu teria determinado aos garotos para saírem do local, e quando eles estavam se retirando o réu sacou o revólver da bolsa e fez dois disparos. Depois Mutran teria dado chutes na pequena vítima já caída no chão. Em seguida o réu guardou a arma na cintura e foi embora como se nada tivesse acontecido. O garoto morreu dentro da ambulância a caminho do Hospital Municipal de Marabá.
(Texto Glória Lima).
(Texto Glória Lima).
Comentários